domingo, 13 de junho de 2010

Refúgio já!

Complexo? Nada... É apenas sentimento. O máximo de sentimento no mínimo de espaço. Não há nada de errado. Há?
Em tão pouco tempo de vida (todo tempo é pouco), me dei o privilégio de me cansar, de querer não me preocupar, de querer não pensar. Isso de pensar demais acaba desgastando tudo o que se achava ser infinito.
Me dei a permissão de querer uma coisa, uma apenas: refugiar-me. Aonde? Qualquer lugar que proporcione conforto. E paz.
Quero refúgio em uma arredoma, em uma atmosfera. Viverei com a rosa do Pequeno Príncipe. Vou ter paciêcia com toda sua vaidade, com todo o seu egoísmo, contanto que seja apenas isso com o que eu vou ter de lidar.
Vou poder ver sua cor e forma a todo instante, sentir seu cheiro, inspirar-me.
Seremos só nós, quietas, cada qual com seus defeitos. Pode ser que ela não me ature, mas eu seria capaz de aturá-la até que me sinta sem lugar em um lugar só meu (e dela).
Preciso de uma arredoma. De um momento. É tudo sentimento. Em pouco lugar.