quarta-feira, 21 de julho de 2010

Que o vento traga...

Lembro do amor das rosas. Lembro das rosas. Grandes, marcantes, com um cheiro inesquecível em cada centímetro quadrado de suas pétalas vermelhas, vivas. Belas rosas. Lindas. Únicas.
Ah, eu lembro do amor das rosas. Era um amor lindo. Um amor que não se via. Aquele amor que pairava no ar, fazia o dia mais belo, fazia o sol mais quente, o vento mais gostoso. Tudo tinha um toque lilás, que pintava o céu e corava os rostos humanos. Amor de rosa é lindo!
Sim, lembro do amor das rosas. Era um amor que se completava, se igualava, se refazia, se inventava. Era um amor com gosto, com cheiro e forma. Era um amor eterno. Porém o fim dos tempos se aproximou rápido demais, a eternidade acabou. Mas ainda há no vento as juras, os sonhos. Que o vento traga tudo isso de volta. Que o vento traga...
Pensei que amor de rosa fosse pra sempre.
Agora, espero que tudo reviva na eternidade do inconsciente. E na eternidade do consciente também, que é mais real, menos ilusório. Espero que tudo seja eterno. E que a eternidade dure.

2 comentários:

  1. Dizem que "o pra sempre, sempre acaba!" Infelizmente...
    Mas então, o que esperar do que um dia vai acabar?
    Prefiro então que seja intenso enquanto dure!
    =)

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  2. O melhor mesmo é viver cada dia e deixar o futuro pra amanhã, né?! Meu sonho era pensar de forma tão decidida assim sempre, mas..

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