sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Esquece
Eu tentava entender o que se passa
e tentava não chorar
sem desespero
esquecia do tempo
olhava pra mim
Mas nos meus detalhes
eu te via
na minha confusão
você sorria
e quando eu te buscava
fugia
Eu tentava esquecer o que ameaça
e só lembrava de você
Lembrei do cheiro que não passa
do riso que faz com que eu me renda
de graça
do medo que entra, vai, volta, se senta
ao meu lado, na praça
Não, você não sabe o que eu passo
Eu me arrepio
me desespero
Aqui dentro eu sinto frio
tenho medo do que quero.
Não, você não sabe o que eu penso
talvez você não pense
talvez você não queira
talvez isso me mate
talvez eu não exista porque isso já me consumiu.
Esquece.
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Tens medo do que quer?
ResponderExcluirEntão há algo errado. Se a gente quer mesmo, não tem porque ter medo. A única coisa que pode nos parar é a impossibilidade de ter(se é claro, for algo impossível), mas não o medo..
Eii, fica de boa? =)
BjO
Poetisa!
ResponderExcluirComo diz Fernando Pessoa:
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
Ficou lindo...XD