- Cadê o seu abrigo, aquele que estava prestes a partir e te deixar sem paz de espírito?
- Foi-se.
- Cadê aquele sentimento que te sufocava?
- Foice.
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Escrevo para fazer justiça aos desejos que teimam em me acompanhar. Só isso. E isso basta.
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Quem sou eu
- Nina
- O que se é quando se tem nas palavras um refúgio? Quando se pensa que o retrato da própria alma é um amontoado de palavras, às vezes desordenadas, às vezes confusas, às vezes dispersas, mas sempre palavras? Pois é. É o que sou.
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