sexta-feira, 17 de junho de 2011

A paz e eu




Certa vez estávamos ali, a paz e eu, frente a frente. Ela me fitava e eu sorria pra ela como quem quer presente, como quem quer sorriso de volta. Há tempos eu não me sentia tão completa, tão segura de mim. Eu e a paz, ali, em plena sintonia, respirando acordes e versos brancos, vendo o baile das rimas que se formavam a medida que o vento nos embalava.
Eu, ali, acompanhada da paz que tanto me fez falta nesses últimos tempos, me senti tão aliviada quando me dei conta de que estávamos cantando a nossa música - ou ouvindo-a soar no ar... Não sei, mas a música acontecia em algum lugar!
Não havia discussões ou reclamações; houve alguns conselhos, o que era inevitável. Havia o essencial: eu e a paz, a minha paz, tão minha. Havia o que havia, sem maiores explicações, tendo em vista que havia essência e essência não se explica. Você não tem ideia de como eu precisava repousar a mente e a alma, ter a minha paz comigo enquanto eu esquecia da vida olhando bem no fundo dos seus olhos e sentindo sua mão na minha - um toque de paz.

Um comentário:

  1. Oi Nina.
    Quem dera poder dizer a paz e eu,um dia,mas por enquanto sou o caos...
    Gostei do blog,do teu jeito simples e bonito de escrever,
    ja tou te seguindo,espero que voce me siga tambem.
    G.H

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