domingo, 3 de outubro de 2010
E era possível
Ela não recebia cartas, não ganhava flores nem músicas. Ela não era presenteada com balas, abraços, sorrisos. Não ouvia serenatas nem vozes apaixonadas pelo telefone. Mensagens repentinas, recadinhos escondidos, ligações noturnas... Ela não tinha nada disso.
Mas ela não era vazia. Ela recebia amor, ela dava amor, tudo de forma subjetiva. Se sentiu completa quando viu que isso era possível. Ela sabia que recebia amor, talvez pelo vento, talvez por olhares nunca permitidos, suspiros retraídos, escondidos, falsamente nunca existentes. Sua intuição não falhava, ela era amada de uma forma nada clichê.
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Isso porque ser amada é possível de várias, tantas, infinitas maneiras.
ResponderExcluirE assim é fácil não se iludir. =)
Muito bom moça!
BjO
Arrasou, como sempre. Concordo com a menina aí... existem infinitas formas de amor, só que nem todo mundo sabe recebê-las e/ou percebê-las.
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